Bento Fernandes

Bento Fernandes

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A alimentação dos Brasileiros está cada vez mais envenenada


O brasileiro ingeriu, em média, 3,7 quilos de agrotóxicos em 2009. Trata-se de uma massa de cerca de 713 milhões de toneladas de produtos comercializadas no país por cerca de seis corporações transnacionais. Estas empresas controlam toda a cadeia produtiva, da semente ao agroquímico ligado a ela. Uma condição que pressiona o agricultor familiar, refém da compra do “pacote tecnológico” gerador da dependência na produção. O capital dessas companhias do ramo é maior que o produto interno bruto da maioria dos países da Organização das Nações Unidas. Só no Brasil lucraram 6,8 bilhões de dólares em 2009.
Para tanto, o país ergueu a taça de campeão mundial em uso de agrotóxicos e bateu outro recorde: duplicou o consumo em relação a 2008. Relatórios recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que vem sendo criticado pelo lobby do agronegócio, apontam que 15% dos alimentos pesquisados pelo órgão apresentaram taxa de resíduos de veneno em um nível prejudicial à saúde. Cana-de-açúcar, soja, arroz, milho, tabaco, tomate, batata, hortaliças (veja tabela) são produtos do dia-a-dia que passaram a ter alto índice de toxidade.

Jovens Trabalhadores Rurais Fazem Passeata na Esplanada


Cerca de 5 mil jovens trabalhadores rurais participaram de uma caminhada na Esplanada dos Ministérios para reivindicar políticas públicas para o campo. A manifestação no dia 28 de julho foi formada pelos jovens que participam do 2º Festival Nacional da Juventude Rural, promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
De acordo com a secretária de Jovens Trabalhadores Rurais da Contag, Maria Elenice Anastácio, faltam políticas, principalmente em educação, e isso dificulta a sucessão rural que, segundo ela, é o direito da juventude permanecer no campo, com garantia de acesso à terra, sustentabilidade ambiental e condições de trabalho.
“A sucessão rural é muito importante para o país. Precisamos ter condições de permanecer no campo, porque o jovem vai para a cidade em busca daquilo que ele não encontrou na sua terra”, disse.
Durante a passeata, os manifestantes pararam em frente ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e reivindicaram o fortalecimento da agricultura familiar e a reforma agrária. Os jovens ainda fizeram outras duas paradas, uma no Ministério do Trabalho e outra no Ministério da Educação.
A educação foi uma das questões mais exploradas durante a manifestação. De acordo com a Contag, o analfabetismo atinge 40% dos trabalhadores rurais do país entre 16 e 32 anos. A estudante e trabalhadora rural, Lázara Antunes, afirmou que estudar no campo é complicado.
“Queremos garantir nosso direito de ter uma educação de qualidade, porque no campo é difícil estudar. Queremos uma vida mais digna”, afirmou Lázara, que veio de Rio do Prado, em Minas Gerais, para participar do festival.
O 2º Festival Nacional da Juventude Rural teve início 27 de julho e prosseguiu até sexta-feira dia 30. Cerca de 5 mil jovens trabalhadores rurais participaram do evento.

Você Pode Escolher o Seu Destino


A Justiça Eleitoral começou a veicular sábado (31 de Julho) passado, em todas as emissoras de rádio e televisão, campanha de esclarecimento e conscientização do eleitor que terá como conceito “Você pode escolher o seu destino”.
A campanha foi aberta com um pronunciamento do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, em rede nacional de rádio e televisão, a partir das 20h30.
Os objetivos principais são conscientizar o eleitor sobre a importância do voto e motivá-lo a participar do processo eleitoral, destacando que ele é soberano na hora do voto.

Fonte: Site do TSE (Agência de Notícia das Eleições 2010).

Meio Ambiente


Na Natureza nada se cria e nada se perde. Tudo se transforma”. Essa frase, aprendida no ginásio, tem insistido em me voltar à cabeça nos últimos dias. A razão são as notícias que tenho visto nos jornais, não só brasileiros, mas também em alguns grandes jornais internacionais, com a pergunta sobre o que aconteceu com todo aquele petróleo que vazou por três meses no Golfo do México, em decorrência do acidente de 20 de abril.
Tenho lido muitas reportagens que questionam a sensação de que o problema acabou desde que o poço que vazava foi tampado. A pergunta que tem sido feita é: Para onde foi todo aquele óleo?
A utilização extensa de dispersantes jogados direto no poço que vazava parece ter cumprido com sua missão. Com a quebra das partículas de petróleo, suas frações acabam permanecendo na coluna d’água, não subindo à superfície, mantendo a idéia de que o problema foi respondido de forma eficaz pela British Petroleum.
Migrar para uma matriz energética limpa é um passo fundamental para seguirmos um caminhar sustentável, de forma a garantir a preservação da biodiversidade e a qualidade de vida tanto nossa, quanto dos que virão